Nove presos temporários da 26ª fase da Operação Lava Jato foram soltos pelo juiz Sérgio Moro. O prazo das prisões venceu neste sábado (26). A mais recente fase da operação investiga o “Setor de Operações Estruturadas” da Odebrecht. De acordo com a polícia, tratava-se de um departamento exclusivo para o gerenciamento e pagamento de valores ilícitos. As informações são do G1.
Planilha no STF
Moro informou no despacho que mandará a planilha contendo citações de doações feitas para políticos ao Supremo Tribunal Federal. O documento foi encontrado na casa de um funcionário da Odebrecht. No entanto, Moro reiterou que ele atuava em uma área da empresa diferente da que fazia doações com pagamentos ilícitos.
Por isso, o juiz afirma que a planilha merece ainda uma análise de conteúdo mais detalhada. O objetivo é verificar primeiro se as doações foram feitas ou não e se a origem delas pode ser ilícita.
Contabilidade paralela
A 26° fase da Lava Jato afirma que a Odebrecht tinha uma estrutura profissional para pagamento de propina em dinheiro. De acordo com a investigação, a empresa tinha funcionários dedicados a uma espécie de "dupla contabilidade", que tinha como objetivo pagamentos ilícitos. A área era chamada de "Setor de Operações Estruturadas".
A estimativa é de, ao menos, R$ 66 milhões em propina distribuída entre 25 a 30 pessoas. Este valor, segundo a Polícia Federal (PF), estava disponível em apenas uma das contas identificada como pertecente à contabilidade paralela da empresa.
AVSQ (Pela informações)
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