Entre os mortos estão dois policiais e 10 funcionários da revista. Segundo o jornal "The Guardian", cinco mortos foram identificados. São eles: o editor e cartunista Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb, o lendário cartunista Wolinski, o economista e vice-editor Bernard Maris e os cartunistas Jean Cabu e Bernard Verlhac, conhecido como Tignous. A agência Reuters, citando a polícia, diz que outras 11 pessoas ficaram feridas, cinco em estado grave.
Segundo fontes policiais, os autores do ataque gritaram "Vingamos o Profeta!", em referência a Maomé, alvo de uma charge publicada há alguns anos pela revista, o que provocou revolta no mundo muçulmano.
Os jornais franceses "Le Monde" e "Metro News" dizem que três suspeitos foram identificados, mas ainda não há informações oficiais. De acordo com fontes policiais ouvidas pela agência Reuters, dois dos suspeitos seriam irmãos que moram em Paris e o terceiro seria de Reims.
Vigília pelas vítimas
Mais de 100 mil pessoas foram às ruas de várias cidades da França em uma vigília às vítimas da "Charlie Hebdo". Em Paris, convocados por vários sindicatos, associações, meios de comunicação e partidos políticos, cerca de cinco mil pessoas se reuniram a partir das 17 horas (14 horas de Brasília) na praça da República, centro da capital, perto da sede do semanário. Alguns usavam adesivos e cartazes onde se podia ler a mensagem "Je suis Charlie" ("Eu sou Charlie"), que também circula nas redes sociais.
G1 Mundo
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