
Uma foto publicada nas redes sociais neste fim de semana mostra dezenas de detentos de uma das Casas de Privação provisória da Liberdade (CPPLs) usando seus aparelhos no pátio da cadeia. O que chama a atenção é a quantidade de presos falando ao mesmo tempo em seus aparelhos. Estima-se que cada celular entre nos presídios ao custo de R$ 1 mil para o detento ou sua família.
Na última varredura realizada em uma das casas de custódia, a Polícia Militar e os agentes penitenciários recolheram cerca de 500 aparelhos, fato que ensejou o início de uma rebelião precedida de manifestação dos parentes dos presos, que chegaram a bloquear uma das pistas da BR-116, no Município de Itaitinga.
Fácil, fácil
A forma disseminada como os celulares chegam nas mãos dos detentos cearenses tem feito o estado um dos principais na aplicação de golpes virtuais contra cidadãos em todo o País.
De celular nãos mãos, os presos praticam extorsão, simulam seqüestros virtuais, aplicam golpes de falsa premiação, além de determinar assassinatos e comandar o tráfico de drogas na Capital e sua zona metropolitana.
A proposta de implantação de bloqueadores de sinal de celular nos presídios cearenses, através de uma lei já aprovada na Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Camilo Santana (PT), ainda não saiu do papel.
Fernando Ribeiro
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