15 de dezembro de 2015

Cunha descarta renúncia e diz que operação da PF centrada em PMDB é "estranha"

 presidente da Câmara dos Deputados,Eduardo Cunha do (PMDB-RJ), descartou nesta terça-feira (15/12) renunciar ao cargo após a Polícia Federal realizar buscas e apreensões em residências do deputado e classificou de "estranha" a operação da PF, que também teve como alvos ministros e parlamentares do PMDB.
Em tom bastante duro durante entrevista na Câmara, Cunha também disse que o PT, partido da presidente Dilma Rousseff, realizou um "assalto" no País e classificou de nula a decisão do Conselho de Ética da Câmara, que aprovou prosseguimento de processo que pede sua cassação, garantindo que irá recorrer desta deliberação do colegiado.
"Todo dia tem denúncia e caixa 2 do PT. De repente, fazer uma operação com o PMDB. Isso causa estranheza a todos nós. Quem for um pouco inteligente sabe que no dia de hoje, às vésperas da decisão do processo de impeachment, tem alguma coisa de estranha no ar, além da situação normal de investigação", disse aos jornalistas. 
"Não me parece que ninguém do PT, que tem o foro que eu tenho, é sujeito a algum tipo de operação. Só é sujeito a operações até agora aqueles quem não são do PT", disse. "Sou desafeto do governo. Fui escolhido para ser investigado. Nada mais natural que eles vão buscar o revanchismo", acrescentou.
"Não estou nem um pouco preocupado com operação que aconteceu. Normal, natural, mas estranho profundamente essa concentração no PMDB".


Reuters e Agência Brasil







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