31 de agosto de 2016

Bancários devem entrar em greve na próxima terça

Após três rodadas de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, a categoria se prepara para deflagrar greve a partir da próxima terça-feira (06/09). Os consumidores devem se organizar para não serem prejudicados por conta das agências fechadas, caso a greve se confirme.
Em Fortaleza, a assembleia será no dia 1º de setembro às 18h30 em primeira convocação ou às 19h em segunda convocação, na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará (Rua 24 de Maio, 1289 - Centro), com indicativo de greve a partir do dia 6 de setembro, com assembleia organizativa no dia 5.
A categoria reivindica um reajuste com reposição da inflação (9,57%) mais 5% de aumento real, vale alimentação no valor de R$ 880 ao mês, vale refeição no valor de R$ 880, Plano de Cargos e Carreiras para todos os bancários e melhores condições de trabalho, entre outras demandas.
A última proposta apresentada pelos bancos seria do reajuste de 6,5%, de acordo com o sindicato, o que representaria uma perda de 2,8% do poder de compra da categoria.

Diário do Nordeste

Michel Temer toma posse como presidente da República


O Congresso Nacional empossou na tarde desta última quarta-feira dia (31/08), Michel Temer na Presidência da República do Brasil. Ele assume definitivamente o cargo depois da decisão do Senado Federal de cassar o mandato de Dilma Rousseff, por 61 votos favoráveis contra 20 contrários.
Temer foi recebido em sessão solene do Congresso Nacional pelos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Congresso Nacional, Renan Calheiros, além de parlamentares e ministros de Estado.
Ao ser empossado, Temer prestou o juramento de compromisso constitucional. “Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”, declarou o presidente.
Após a cerimônia, Temer deve retornar ao Palácio do Planalto, onde pretende convocar uma primeira reunião ministerial do governo definitivo.

Fonte: Palácio do Planalto

24 de agosto de 2016

Governo federal descarta aumento de impostos até o ano vem.

O governo já decidiu que não vai aumentar impostos este ano e em 2017 para alcançar a meta fiscal. A informação foi dada nesta terça-feira dia (23/08), pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, ao reconhecer que a sociedade brasileira não tem mais como arcar com aumentos da carga tributária.
“Já há decisão da área fazendária neste sentido seguindo orientação do presidente Michel Temer. Não haverá aumento de impostos para 2017”, disse. Em consequência, o ministro afirmou que o projeto que cria limites para o crescimento dos gastos públicos com base na variação da taxa da inflação do ano anterior “é inegociável”. Esse cálculo está previsto no Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que está sob análise do Congresso Nacional.
“Não há hipótese de o governo trabalhar com a flexibilização [dos gastos]. Claro que a decisão final cabe ao Congresso, mas, se não tivermos a aprovação da contenção das despesas, nós vamos ter uma expansão muito expressiva da dívida publica. É como na casa do João, da Maria e do José: o limite do cartão de crédito e do cheque especial estourou, não tem mais como sacar [dinheiro], então temos que cortar despesas. Dói um pouco, não vai ter mais cinema, festa de final de semana”, comparou.
Padilha disse que, como o governo não vai cobrar da sociedade, a diferença para o equilíbrio das contas públicas terá que vir do cortes de despesas. “Então vamos tirar das estradas, da segurança, uma vez que os gastos com saúde e educação são mantidos constitucionalmente – não pode ser mexido, vamos tirar de onde for possível”.

Aumentos salariais
Eliseu Padilha também confirmou a decisão do governo de não negociar aumentos salariais antes que seja decidida a questão do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, uma vez que a negociação estava em desacordo com a própria base de sustentação do governo.
“Essa foi uma decisão tomada durante a reunião do colegiado na última sexta-feira em São Paulo, que concluiu que não havia clima na base. Então o governo decidiu suspender [a negociação] até pelo menos depois da votação do impeachment”. A decisão, segundo Padilha, vai atingir todas as categorias que tiverem alguma ligação com o Executivo.

Reforma da Previdência
O ministro voltou a defender a necessidade da reforma da Previdência. “Nós temos que fazer com que o Brasil seja viável no longo prazo. E há duas coisas que são absolutamente indispensáveis que sejam enfrentadas. Uma é a questão da dívida pública, daí a razão do teto, e a outra é a reforma da Previdência. Se não, em pouco anos, o sujeito chega com seu cartão de aposentadoria no banco e não terá dinheiro necessário para que o pagamento seja feito.”
O ministro deu as informações em entrevista, no Rio Media Center, para apresentar, ao lado do prefeito Eduardo Paes, o balanço final dos Jogos Olímpicos de 2016.

Agência Brasil

Terremoto causa danos e mortes na Itália

Ao menos 38 pessoas morreram, segundo primeiro balanço oficial, no terremoto de 6,2 graus de magnitude que abalou a região central da Itália na madrugada desta quarta-feira, por volta das 3h30 da manhã, informa a imprensa local.
O número de vítimas fatais pode ser ainda maior, já que muitas pessoas estão presas nos escombros dos edifícios que desabaram nas pequenas cidades de Amatrice e Accumoli, na região do Lacio, e Arquata del Tronto, na região de Marcas, as três mais afetadas pelo teemoto.
O balanço é provisório e extraoficial. As autoridades da Proteção Civil se recusam a divulgar até o momento o número de mortos.

O prefeito de Accumoli, pequena localidade próxima ao epicentro do terremoto, afirmou que a cidade ficou praticamente destruída, com muitas pessoas sob os escombros.
O governo nacional convocou o exército para os trabalhos de resgate, muito complicados porque a região afetada é montanhosa e de difícil acesso.
O primeiro-ministro italiano Matteo Renzi cancelou todos os compromissos no exterior, em particular a participação nesta quarta-feira em uma reunião dos socialistas europeus em Paris.
A cidade de Accumoli, uma das atingidas pelo terremoto desta quarta-feira (24) na Itália, já contabiliza 2,5 mil pessoas desalojadas, tendo apenas 667 habitantes. As informações são da Agência Ansa.

AFP